quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Minha Triste Imperfeição - Capitulo 7

“Pessoas não são como bonecas, não podemos brincar com elas e depois guardá-las em caixas.” 
Pretty Little Liars


-Como quiserem  - A enfermeira falou com um sorriso –As ondas cerebrais da Sofia continuam em perfeito estado, não podemos constatar antes de sair o resultado dos exames que ela vai se lembrar de tudo com 100% mas de antemão posso falar que como foi por pouco tempo que ela ficou em coma provavelmente ela vai se lembrar de tudo, e bom o câncer dela se mantém menos agressivo, então pelo menos mais 3 sessões do quimioterapia e Sofia estará curada – A enfermeira disse e nós comemoramos nos abraçando
-E a má noticia? – Perguntei imediatamente
-Bom a má noticia é que ela terá que ficará em uma clinica de reabilitação para poder ter os movimentos de volta, porque o corpo dela não está mais costumado, e provavelmente várias seções de equilíbrio mental (N/A da autora; acredito isso não existe mais a fic é minha e eu invento o que eu quiser, tuncha tuncha) então ela ficará um tempo dependendo da evolução dela durante o tratamento
-A Sofia é forte, ela sempre supera então ela vai superar isso – A mãe de Sofia disse
-Podemos visitar ela? – Eu e Pedro falamos no mesmo instante, nos entreolhamos e rimos
-Claro que podem isso será até bom para ela, um de cada vez por 5 minutos e sem muitas perguntas porque se não será demais para ela, digam tudo com muito amor e palavras reconfortantes  - Ela fez uma pequena pausa e eu notei que ela ainda iria continuar
-Eu faço medicina, acho que podemos pular essa parte  - Falei por fim, parecendo grossa, mas eu só queria ver Sofia
-Tudo bem querida, me sigam por favor – A mesma disse seguindo em frente
-Me desculpe, não queria parecer grossa, apenas queria ver minha amiga – falei logo atrás da enfermeira
-Eu te entendo querida, já estou acostumada a lidar com estas situações – Ela disse soltando um risinho no fim
-Imagino...
-Quem será o primeiro?        
-Tia Ka  - Disse rapidamente, afinal ela era mãe de Sofia o direito era todo e único dela, ela deu um sorriso para mim e seguiu para o quarto de Sofi e fechando a porta que tinha letras grandes e bastão com o nome de Sofia de papelão decorados que eu e Felipe fizemos, seguidos de frases de cartolina corada, um filtro de sonhos e várias fotos de Sofia com a família e conosco tiradas na instax. Pedro me abraçou por trás e beijou meus cabelos
-Tudo bem? – Ele sussurrou em meu ouvido



[...]


-Quem vai ser o próximo? – Perguntou a enfermeira
-Pode ir – Pedro disse baixinho para mim
-Eu – me levantei e segui até a porta dando de cara com Ka saindo e dando um leve sorriso para mim, entrei rapidamente e fechei a porta, encontrei Sofia sentada na cama com um sorriso no rosto
-Meu amor – Corri até ela e a abracei forte por vários até as lagrimas aparecerem – Senti tanto sua falta
-Eu também – Ela disse dando um risinho e chorando também, logo após me sentei na cama
-Como se sente? – Perguntei a ela retirando os fios de cabelo dela espalhados pela sua face
-Bem, eu acho, me sinto normal, não me lembro de onde estava, nem porque fui para lá, só sei que parece que não vejo vocês a séculos, um pouco de dor de cabeça também, mais me sinto bem de ter você aqui – Ela disse sorrindo para mim
-Também – Respondi com um sorriso enorme – Você perdeu tanta coisa nesses 3 meses, tenho tanta coisa pra te contar, mais precisamos de mais tempo, agora eu tenho pouco tempo, mas te contarei tudo quando puder – falei com um pouco de receio que ela se sentisse mal mais ela sorriu pra mim e concordou com a cabeça
-Senti tanto sua falta – Ela disse me abraçando
-Você nem imagina o quanto senti sua falta – falei retribuindo o abraço dela
-Eu vou melhorar, Alice? – Ela perguntou
-Mais é claro que vai – falei dando um risinho
-Não, mais é de verdade, sem esse papo de positividade, eu quero saber se eu tenho possibilidade de me curar – Ela disse se afastando e falando em um tom sério, me senti paralisada por um instante eu realmente não sabia o que dizer
------------------------------------------------------------
Demorou, eu sei, eu sei, mais era minha reta final da escola e eu realmente não tive nem tempo de respirar, me desculpem mesmo do fundo do meu coração, eu ia fazer uma maratona agora no dia 20/12 de natal/fim de ano, como eu sempre faço, mais eu estou tão desanimada com essa fic, porque ninguém comenta nada, não diz nada, e eu me sinto mal achando que está péssima, e eu faço de tudo para conseguir sentar e escrever, mais eu preciso de retorno de vocês, agora e até o capitulo 10 provavelmente ela continue da mesma forma ‘’parada’’ porque a partir do capitulo 10 a fic vai começar de verdade, mas todas as informações desses capítulos eu indico vocês a guardarem porque vão servir futuramente, mais eu preciso que vocês opinem gente, por favor, eu só peço isso, nem que seja critica ruim, to pensando em começar a postar no social para ver se tenho mais retorno, eu só peço isso gente, só isso, beijos #Duds

Meu Twitter: https://twitter.com/eduardafrizzera 
Outros capitulos

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Minha Triste Imperfeição - Capitulo 6



‘’Eu já sei e você sabe, que a vida quis assim, e que nada neste mundo levará você de mim’’



-Eu te dou minha palavra que tudo dará certo, daria minha vida para salvar a sua – Eu chorava insanamente – Eu te prometo que se você ficar, eu farei tudo com você, ficarei em seu lado em todos os segundos, irei com você realizar qualquer sonho, largo tudo  por você, mas me prometa ficar Sofia, me prometa – Eu não tinha mais noção de nada até a enfermeira adentrar o quarto e dizer que meu tempo acabara
-Tudo bem, já estou de saída –Apertei a mão de Sofia, e depositei um beijo nas costas de sua mão – Eu amo você meu amor – Apertei sua mão outra vez em senti um aperto fraco de volta,  fiquei paralisada, até que senti outro aperto de volta até que os lábios dela se movimentaram, como se ela quisesse falar
-Ela voltou! –gritei desesperada – Você voltou meu amor – A abracei chorando – Meu anjo você voltou – Eu chorava, e sentia ela passar o polegar pelos meus braços  - Você voltou – Falei passando os dedos no rosto dela – Ela voltou, porra! – gritei outra vez fazendo uma série de enfermeiros/as e médicos entrando no quarto
- Precisamos que você se retire, explicaremos tudo quando acabarmos os procedimentos, tudo dará certo – Uma gentil enfermeira me informou, me retirando mais feliz que nunca peguei meu celular e liguei para a mãe da minha melhor amiga
‘’- Ela voltou tia Ka, ela tá acordada
-Você só pode estar brincando Alice, Sofia acordou?
-Sim tia Ka, eles estão fazendo alguns procedimentos nela, ela está acordada tia Ka!
-Eu não posso acreditar, vou sair da empresa agora, já chego ai’’
Eu ainda estava meio paralisada, algumas lagrimas que escorriam aos pouquinhos, liguei para Pedro, eu realmente queria ele
‘’-Olá minha babacona mais gostosa
-Filho da puta babacão, a Sofi acordou, preciso de você agora
-Puta que pariu, babacona, chego ai em 5 minutos, você tá me zoando?
-Não seu babaca, vem logo – Bufei todo mundo achava que eu tava zoando
-Calma porra, to chegando, gostosa ‘’

Me sentei e entrei num álbum destinado ao nosso trio ternura, na época que as coisas eram boas, não que hoje elas não sejam, só que antes nós tínhamos o controle de tudo, sabíamos o que poderia acontecer com o decorrer do tempo, porém éramos felizes, não ligávamos muito para o amanhã, só queríamos nos divertir e zoar um com a cara do outro, mas com o tempo nós crescemos, mudamos, vemos como a vida é de perto e de como ela consegue destruir as pessoas

Lembrei desse dia, que foi tão especial para nós, havíamos acabado o ensino médio, tínhamos 18 anos e bebemos 1 garrafa de cerveja e nos considerávamos bêbados por isso – ri para dentro – por mais que tenha sido apenas uma garrafa tudo aquilo foi perfeito,  porque nós tínhamos a prova de que aproveitávamos a vida sem nos importar com nada apenas com nossa felicidade, e por um instante me senti de volta a aqueles dias bons, e felizes em que riamos de nossas piadas internas e nos sentíamos maduros para a vida, lembrei que Jolie havia tirado essa foto para gravar um dos poucos momentos em que Sofia não estava no hospital e com a careca exporta e sim com uma peruca feita por uma gentil enfermeira

Sorri ao  lembrar dessa viagem, havíamos ido a São Paulo, porque Sofia precisava fazer alguns exames e rotina e especiais, e nós riamos, sem se preocupar com nenhum resultado que poderíamos ter, sempre mandávamos alguma indireta para um fumante tipo ‘’Você leu aquela matéria do jornal que os fumantes tem mais dificuldade de ter a ereção?’’ até que no fim do dia recebemos o resultado que o câncer de Sofia havia voltado mais forte, mas nunca em sequer um segundo pensamos em desistir.

Uma lagrima rebelde desceu, saudade era o nome, senti as mãos acolhedoras da tia Ka em meus ombros
-Minha querida o que houve? – Ela me levantou e me deu um abraço gentil e caloroso, como os da minha mãe
-Nada, está tudo sob controle – Sorri, ela fez o mesmo, mas ambas sabíamos que eu estava mentindo
-Então tudo certo  - Ela deu um riso nervoso – Minha felicidade é tão grande mais eu não sei se minha Sofia vai voltar como antes  - Ela deu um sorriso triste, e eu a compreendi, estava me sentindo da mesma forma, meus olhos vagaram pelo ambiente, até encontrar os de Pedro, sorri, ele estava ali, ele veio, era dele que eu precisava
-Oi meu amor – Ele se aproximou e me eu um beijo caloroso – babacona – ele sussurrou entre o beijo
-Onde ficou o seu detector de localização querido namorado? Porque de babaca só tem você aqui – Falei entre os lábios dele
-O babaca que você ama – Ele falou por fim e se aproximando dos meus lábios e me dando um beijo fervoroso, ficamos em perfeita sincronia, por pelo menos 2 minutos, dando algumas paradas para recuperar o ar, até que por fim eu cansei
-Você me deixa sem ar e tonta, seu babaca – Falei colocando as mãos na cabeça
-E você adora – Ele disse rindo – Tia Ka, meu deus me perdoa eu nem te vi – Ele disse se aproximando dela e dando um abraço caloroso – A babacona ali nem avisa – Ele disse rindo e concluindo o abraço
-Ah querido que nada, pode continuar – Ela riu voltando a se sentar lendo seu livro
-Parentes de Sofia Cass – A gentil enfermeira chamou e nós nos andamos até lá as pressas, ela deu um sorriso gentil –Bom, temos boas e más noticias

-Comece pelas boas porque o mal a gente resolve no final – Falou tia Ka 

-------------------------------------------------------------------
Demorou? Demorou. Saiu? Saiu. Foi mal gente eu ia postar no fim de semana mais eu nem consegui acabar de escrever mais enfim, provavelmente eu também demore um pouco com o capitulo 7 mas podem ter certeza que irei postar, com amor da #Duds

Outros capitulos